quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aspectos culturais e históricos de Madagáscar

Aspectos culturais e históricos de Nova Zelândia

  • Cultura
    Muito da cultura da Nova Zelândia é derivada de raízes européias, sobretudo britânicas, e mais recentemente americanas, sendo a cultura Māori uma vertente de grande significado na vida pública neozelandesa, além da influência do maior vizinho, a Austrália. O vigor e originalidade das artes em filmes da Nova Zelândia, ópera, música, pintura, teatro, dança, e artes estão alcançando reconhecimento internacional.
    É provavelmente devido ao clima ameno e ao baixo número de residentes que o divertimento no exterior é bastante popular entre os neozelandeses. As corridas de cavalos, o rúgbi, o críquete, o netball, a vela e a marcha têm praticantes entusiásticos.
  • História
    Os primórdios da colonização
    Os Maoris, de origem Polinésia, ocupam o arquipélago desde o século XIV. Em 1642, o neerlandês Abel Tasman atinge a costa ocidental destas ilhas, que denomina "Nova Zelândia". Em 1769-70, James Cook dá o nome às suas duas principais ilhas. No início do século XIX, começa a sua evangelização por missionários católicos e protestantes britânicos. A partir de 1838, o Reino Unido decide organizar a colonização da Nova Zelândia.
    Conflitos e desenvolvimento
    Os britânicos então impõem a sua soberania aos chefes Maori (Tratado de Waitangi, de 1840) - garantindo-lhes o usufruto das suas terras – enquanto W. Hosbon se torna governador (1841). A colonização, organizada sistematicamente por E. G. Wakefield em detrimento dos autóctones provoca guerras Maoris (1843-1847, 1860-1870). A constituição de 1852, reforçada em 1870, confere à colônia uma grande autonomia. O regresso da paz (1870) e a descoberta do ouro (1861) proporcionam à Nova Zelândia a prosperidade. A economia orienta-se para a extensa criação e exportação maciça de carne, de lã e de produtos lácteos para a Europa. A recessão dos anos 1880 e a instauração do sufrágio universal (1889) favorecem a ascensão ao poder do partido liberal. A era liberal (1891-1912) é caracterizada por uma clara democratização da vida política, pelo desenvolvimento do sindicalismo e pela aplicação de uma legislação social avançada. Em 1907, a Nova Zelândia torna-se independente.
    De uma guerra à outra
    O país participou nos combates da Primeira Guerra Mundial e as perdas causadas pela guerra afetaram gravemente a demografia e a economia. Os neozelandeses, conjuntamente com a Austrália e o Reino Unido, obtiveram um mandato da Sociedade das Nações sobre as ilhas Samoa e sobre Nauru. A Nova Zelândia foi duramente afetada pela crise mundial de 1929. Ao partido nacional (coligação do partido da reforma e do partido liberal) sucedeu em 1935 o partido trabalhista. O primeiro-ministro, M. J. Savge conseguiu restabelecer a prosperidade das campanhas, múltiplas obras públicas e desenvolveu a indústria. Os neozelandeses participaram ativamente na Segunda Guerra Mundial na Europa.
    Desde 1945
    Após a derrota japonesa (1945), a Nova Zelândia pretende ser um parceiro integral na Ásia do Sudeste e do Pacífico. Em 1951, assina com os Estados Unidos e com a Austrália o tratado tripartite que estabelece o "Conselho do Pacífico" (ANZUS).
    Sucedendo aos trabalhistas, o partido nacional ocupa o poder de 1949 a 1957 e de 1960 a 1972. De regresso aos negócios estrangeiros, o partido trabalhista estabelece relações diplomáticas com a China comunista (1972) e protesta contra as experiências nucleares da França no Pacífico.
    Novamente ao poder em 1975, o partido nacional desenvolve os seus projectos, nomeadamente em matéria industrial e energética. As eleições de 1984 e de 1987 dão a maioria aos trabalhistas, cujo líder, David, fica como primeiro-ministro até 1989. À semelhança dos trabalhistas australianos, D. Lange conduziu uma política de desregulamentação intensiva. Liberalizou os mercados financeiros, abriu a economia nacional, privatizou numerosas empresas e aliviou a fiscalidade dos particulares e das empresas, ao preço, também neste caso, de um pesado balanço social. No plano internacional, contribuiu para a «redescoberta» do seu meio ambiente pela Nova Zelândia.
    Pretendendo ser o porta-voz dos pequenos estados insulares, em particular dos polinésios, na cena mundial, encabeça os protestos contra a «nuclearização» da região e, em 1986, interdita a acesso dos portos neozelandeses aos navios americanos portadores de armas atômicas ou de propulsão nuclear. Esta posição provoca uma grave crise nas relações americano-neozelandesas e a exclusão do arquipélago da ANZUS.
    Em 1989, D. Lange cede o lugar a George Palmer. Mas os trabalhistas não sobrevivem à sua partida em outubro de 1990 e assistem à vitória dos conservadores, cujo líder Jim Bolger se torna primeiro-ministro. Este prossegue a experiência liberal dos trabalhistas e mantém o saneamento da economia nacional como prioridade de acção governamental. A Nova Zelândia, que concluiu, em julho de 1990, uma união aduaneira com a Austrália, conhece, assim como este país, dificuldades associadas à coabitação entre população de origem européia e autóctone. A celebração, em fevereiro de 1990, do tratado de Waitangi de 1840 foi a ocasião para renovar protestos dos Maoris (13% da população) contra as disposições deste tratado.
    Juntamente com as agências governamentais de segurança da Austrália, Canadá, Reino Unido e EUA, possui em seu território uma das estações de interceptação de telecomunicações do sistema Echelon, que é encabeçado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (NSA). A estação do sistema Echelon no país fica na cidade de Waihopai e o orgão neozelandês responsável pela estação é o Security Bureau New Zealand.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aspectos demografícos Nova Zelândia
















Aspectos demografícos Madagáscar






















Economia da Nova Zelândia

A Nova Zelândia evoluiu nos últimos de uma economia agrária dependente principalmente do mercado britânico para uma economia de mercado moderna, com importante componente industrial e capaz de competir globalmente. Sua dinâmica economia resulta num expressivo Produto Interno Bruto e principalmente num elevado PIB per capita (US$ 27.300 dólares americanos em 2007). Suas principais atividades econômicas são a agricultura, a horticultura, a pesca e a silvicultura. Este país possui ainda substanciais indústrias transformadoras, turismo e serviços. É importante destacar as indústrias pesadas, de alumínio e siderurgia concentradas respectivamente nas ilhas sul e norte. A moeda oficial do país é o Dólar Neozelandês.
A Nova Zelândia faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

Economia de Madagáscar

A economia de Madagascar assenta essencialmente na agricultura e na criação de gado. Embora o arroz seja a principal cultura, é o café que representa fatia ao nível da exploração. Destacam-se outras culturas, como a cana-de-açúcar, da mandioca e de frutos como banana, a maça, o ananás ou laranja. Quando à agronomia, saliente-se a dificuldade do governo de Madagáscar em fomentar a criação de gado bovino para consumo alimentar, em virtude do carácter religioso que estes animais assumem perante certas camadas da população. Contudo, é abundante a criação de outros animais como as ovelhas, as cabras, as galinhas e os porcos.
A industria mineira está pouco desenvolvida, sobretudo por causa dos escassos recursos minerais, havendo a destacar, apenas os depósitos de titânio, considerados os maiores do mundo. Em relação a indústria manufatureira, ela incide sobretudo no tratamento do arroz, da madeira e do papel.
Após a turbulência interna de 1972/75, o regime militar emergente resolveu transformar Madagáscar num país socialista, através da completa nacionalização de todas as empresas, mesmo aquelas que estavam nas mãos de instigadores estrangeiros. Esta iniciativa revelou-se catastrófica para a economia deste país, pois as exportações desceram, a inflação subiu e a dívida externa disparou para níveis antes impensáveis, levando Madagáscar a uma situação de bancarrota técnica. Só através da pressão exercida pelo Fundo Monetário Internacional é que o governo retrocedeu na sua politica, reliberalizando a economia a todos os níveis.